O sofá, presente em praticamente todas as casas hoje em dia, é um símbolo de conforto e convivência. Mas você já parou para pensar como surgiu o sofá? Vamos conhecer mais sobre evolução desse móvel tão essencial!

Desde  antiguidade, os povos remotos utilizavam nas cavernas folhas, madeira e couro de animais para fazer encostos e assentos, lembrando o mesmo formato dos sofás atuais. Mas a palavra sofá é derivada da palavra  árabe “suffah”, e segundo dados históricos, surgiu na antiguidade para o uso dos governantes árabes.

História do Sofá: linha do tempo!

Antiguidade

A história do sofá remonta a civilizações antigas. No Egito Antigo, há registros de móveis que se assemelhavam aos nossos sofás atuais. As elites egípcias usavam bancos acolchoados, revestidos de tecidos finos, que ofereciam conforto e luxo. Essas peças, porém, eram restritas à nobreza, principalmente masculina, e aos faraós.

Grécia e Roma

Na Grécia Antiga, os sofás começaram a se popularizar em um formato que se aproximava mais do que conhecemos hoje. Os gregos criaram os "klines", que eram camas utilizadas para refeições e descanso. Eles possuíam almofadas e eram usados tanto em ambientes internos quanto externos.

Os romanos, inspirados pelos gregos, aprimoraram o design dos "klines" e desenvolveram os "lectus". Esses móveis eram usados principalmente nas salas de jantar, onde as elites romanas se reclinavam enquanto comiam e interagiam. A cultura romana de banquetes e festas ajudou a difundir o uso do sofá em várias partes do império.

Idade Média

Após a queda do Império Romano, o uso de sofás diminuiu na Europa. Durante a Idade Média, os móveis eram mais rígidos, com pouca preocupação com o conforto. A maioria das pessoas utilizava bancos e cadeiras simples, enquanto as camas permaneciam como o principal local de descanso.

Renascimento

Foi durante o Renascimento, entre os séculos XIV e XVII, que o sofá começou a ganhar destaque novamente. Com o florescimento da arte e da cultura, os nobres europeus passaram a investir em mobiliário mais sofisticado. Os sofás começaram a aparecer em salões e salas de estar, agora com designs mais elaborados e estofados com tecidos ricos.

Modernidade

O século XVIII marcou a verdadeira popularização do sofá, especialmente na França e na Inglaterra. O estilo Rococó trouxe sofás ornamentados, com curvas elegantes e tecidos luxuosos. A Revolução Industrial no século XIX facilitou a produção em massa, tornando os sofás mais acessíveis a uma parcela maior da população.

No século XX, o design de sofás passou por diversas transformações, incorporando novos materiais e estilos. Desde o minimalismo escandinavo até os sofás modulares e ajustáveis, o móvel se adaptou às necessidades e aos gostos contemporâneos.

História do Sofá: modelos icônicos!

Existem alguns modelos de sofá que são icônicos, conheça mais sobre alguns deles:

Divã

O Divã tem raízes na cultura Oriental e Asiática e refere-se a uma palavra persa “diwan”, termo utilizado para nomear um banco acolchoado comum em cortes islâmicas. Esses móveis possuiam design único e rebuscado, sendo decorados com almofadas de seda e usados para recepções formais ou informais. Mas a popularidade do Divã aconteceu em meados do século XIX durante o período vitoriano europeu.

O sofá era correlacionado a psicanálise de Freud, que em suas sessões terapêuticas utilizava um divã icônico e confortável. Até os dias de hoje esse modelo remonta a psicologia, mas para além dessa função, é uma opção elegante e ótima para momentos de relaxamento. 

Chaise-Longue

A tradução literal de Chaise-Longue é “longa cadeira”, os primeiros modelos surgiram na Grécia Antiga e eram utilizados em salões de festas e boudoir como símbolo de relaxamento e elegância. Durante o Renascimento ganharam mais notoriedade tornando-se símbolo de luxo da nobreza. O modelo é versátil e pode ser utilizado em diversos ambientes, não apenas em sala de estar ou TV.

Récamier

O sofá Récamier recebeu esse nome em homenagem a Julie Récamier, uma influente socialite francesa. O modelo é caracterizado por assimetria e utilização de materiais luxuosos com influência neoclássica. Hoje os designers ainda se inspiram nesse ícone, mas com um toque moderno e mais confortável.